Tomando como ponto de partida a ideia de uma sociedade presa a algo que não existe e inspirando-se no livro A Sociedade do Espectáculo, de Gus Debord, o autor encenou situações, enclausurando-se a si próprio e a outras pessoas, com luzes de leds, procurando formar assim uma metáfora sobre o inconsciente e o real.
Procura-se então representar a mente humana presa, utilizando desenhos que não existem de correntes, algemas e grades presas a pessoas. Tentando enaltecer a interacção entre o real e o irreal, o sentimento de prisão, o desespero da solidão, o ser humano preso à dúvida da sua própria existência pessoal, questionando o facto que a liberdade não será apenas uma ideia, um conceito, e pondo a dúvida do livre mas preso dentro da sua própria mente.
A realidade torna-se então uma imagem e a imagem torna-se a realidade, no sentido em que o que não existe funde-se com o que existe.
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2 comentários:
Oi mário, gostei muito do teu blog, continua o excelente trabalho.
Rui :)
Adorei... sinto-me tão orgulhosa!
Jinhos pa ti filhote Lindo!
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